Carolina ouvida sobre Apito - TVI

Carolina ouvida sobre Apito

Carolina Salgado chega ao tribunal - Foto de Estela Silva para Lusa

Ex-companheira de Pinto da Costa apenas falou com o juiz de instrução do processo relativo ao Gondomar Sport Clube. A audição marcada com o Ministério Público foi adiada, uma vez que será Maria José Morgado a tomar conta, agora, de todas as investigações

A ex-companheira de Jorge Nuno Pinto da Costa deslocou-se esta segunda-feira ao Tribunal de Gondomar após ter sido chamada pelo juiz de instrução responsável pelo processo do Gondomar Sport Clube, o único que não ficou sob a alçada da equipa liderada por Maria José Morgado, dado encontrar-se já na fase instrutória.

Ouvida pelo PortugalDiário, esta procuradora-geral adjunta limitou-se a confirmar que a diligência pedida pelo Ministério Público de Gondomar [e que inicialmente tinha motivado a notificação a Carolina] para esta manhã, ficou sem efeito, já que todas as certidões extraídas do processo passaram, agora, para a alçada da equipa que liderada por Maria José Morgado.

Não obstante, e de acordo com informações recolhidas pelo PortugalDiário, a ex-mulher de Pinto da Costa terá sido ouvida pelo juiz que conduz a instrução [fase destinada a apreciar a decisão de levar o processo a julgamento] do caso relativo ao Gondomar Sport Clube, e no âmbito do qual Valentim Loureiro está acusado por 26 crimes de corrupção activa na forma de cumplicidade.

Ouvido pelos jornalistas, o juiz não quis, no entanto, confirmar ou desmentir a audição de Carolina, referindo que as partes processuais (arguidos e MP) terão de ser notificadas.

Desconhece-se o teor das declarações prestadas pela ex-companheira do presidente do FCP, sendo certo que as suas declarações terão de ser notificadas às partes.

Carolina entrou no Tribunal de Gondomar, pouco passava das dez da manhã, acompanhada pelo seu advogado, José Dantas onde permaneceu cerca de uma hora e meia.

Chegou ao volante do seu carro, mas acabou por estacionar a viatura no posto da PSP, a escassos metros do local, tendo depois entrado num carro da polícia que a transportou até ao tribunal.

Por volta das 11:40 deixou o edifício, tendo sido conduzida pelo carro da PSP até à sua viatura. O silêncio imperou à entrada e à saída. Nem Carolina, nem o seu advogado quiseram prestar quaisquer esclarecimentos.

À porta do tribunal pouco mais de meia dúzia de populares assistiam ao espectáculo, alternando entre a condenação e o apoio ao comportamento da ex-companheira do presidente portista.
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