PSD/Porto: Marco António eleito líder da distrital

Marco António Costa venceu sábado as eleições para a distrital do PSD-Porto com cerca de 40 por cento dos votos expressos e realiza já este domingo a primeira reunião da comissão política eleita, disse fonte da candidatura, citada pela Lusa.

António Paulino, responsável pelo gabinete de comunicação da distrital do Porto adiantou que, «do universo de 13.000 militantes com direito a voto, a lista única de Marco António Costa obteve cerca de cinco mil votos (cerca de 40 por cento), não chegando os brancos e os nulos a atingir os 200».

A mesma fonte disse ainda que Marco António Santos vai fazer hoje a primeira reunião da comissão política distrital, tendo em vista «preparar um forcing junto da direcção nacional do partido para provocar um referendo já em 2008 [a direcção nacional programava propô-lo para 2009]».

A reunião servirá também para «programar um encontro com activistas sindicais do distrito, com vista à primeira reunião dos sindicalistas europeus, que decorrerá no Porto no primeiro trimestre do próximo ano, por causa do flagelo do desemprego no Norte do país».

Marco António Costa irá ainda propor a reactivação das reuniões entre a comissão política distrital do PSD e o Partido Popular da Galiza, para acolher alguma da experiência dos galegos no que respeita à formação política e autárquica das mulheres militantes.

«Precisamos de cerca de 2.000 mulheres para integrar listas nas próximas eleições autárquicas e por isso é fundamental promover mais formação política e mais formação autárquica», disse António Paulino.

Precisamente a participação de um elevado número e mulheres na vida político-partidária, a manutenção de elementos da actual direcção e a presença de militantes que nunca exerceram cargos partidários foram as principais características da lista que Marco António Costa apresentou para a distrital do PSD/Porto.

Com a eleição para a maior distrital social-democrata do país, Marco António Costa, actual vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, regressa a um cargo que já ocupou entre 2002 e 2006, sucedendo, na altura, a Luís Filipe Menezes, que actualmente preside ao PSD.