Hoje, Passos Coelho também regressou à escola - TVI

Hoje, Passos Coelho também regressou à escola

Passos Coelho na abertura do ano escolar (PAULO NOVAIS/LUSA)

Primeiro-ministro pegou num tabuleiro e almoçou na escola

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O primeiro-ministro regressou esta segunda-feira à escola, pegou no tabuleiro e almoçou na cantina da Secundária da Sé, em Lamego, junto com os alunos, que ouviram o governante defender a diferenciação e concentração de esforços entre as universidades.

Pedro Passos Coelho deu o arranque ao ano escolar com a inauguração de três centros escolares no distrito de Viseu. À hora do almoço parou na Escola Secundária da Sé, em Lamego, onde subiu à cantina, percorreu a fila com o tabuleiro na mão e almoçou junto com os alunos.

Depois, teve ainda tempo para se sentar junto dos estudantes. De início um pouco tímidos, talvez por causa da presença da comunicação social, mas depois mais à-vontade, os alunos aproveitaram para lançar perguntas ao primeiro-ministro.

«Em relação ao acesso ao ensino superior, estão previstas alterações?», questionou Rui Cardoso, estudante do 11.º ano. Passos Coelho respondeu que, para já, «não está previsto nada». Mas o mote estava dado e o governante aproveitou para revelar um desejo.

«Eu desejaria que as universidades e as restantes instituições do ensino superior assumissem um papel mais activo ao nível da selecção dos alunos», salientou.

O primeiro-ministro revelou ainda que é preciso convencer as instituições de ensino superior de que há precisamente «instituições a mais». Ou seja, defendeu a «consolidação» e «diferenciação» da oferta para «ganhar escala». «Que não sejam todas iguais ou ofereçam todas as mesmas coisas», sustentou.

É preciso também, acrescentou, «poupar dinheiro», aproveitando «melhor as condições» de cada escola e «partilhando recursos».

«Esse é o grande desafio que temos nos próximos anos. Para ver se conseguimos pôr as nossas escolas melhor colocadas nos rankings internacionais. Para isso têm de ganhar escala, partilhar melhor os recursos, de se diferenciaram mais e de conseguirem atrair mais gente cá», salientou.

O ministro da Educação e Ensino Superior, Nuno Crato, reforçou a ideia da concentração de esforços entre as universidades perante os «potenciais cientistas» que o ouviam.
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