Forças Armadas: «Indisciplina é inaceitável» - TVI

Forças Armadas: «Indisciplina é inaceitável»

Paulo Portas

Paulo Portas defendeu a natureza hierárquica das Forças Armadas, considerando que a indisciplina é inaceitável

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu na sexta-feira passada a natureza hierárquica das Forças Armadas, considerando que a indisciplina é inaceitável, após questionado sobre o clima de instabilidade e tensão na instituição militar, escreve a Lusa.

«A instituição militar é especial. É uma instituição hierárquica, quem fala pela instituição militar são os chefes militares. A indisciplina é obviamente inaceitável», afirmou Paulo Portas, questionado pela jornalista Ana Lourenço, na SIC-Notícias, sobre alertas que têm sido feitos para o clima de mal-estar e tensão nas Forças Armadas.

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O antigo chefe do Estado-Maior do Exército Loureiro dos Santos alertou para situações de «injustiça» entre os militares e advertiu que esta conjuntura pode levar a atitudes mais «irreflectidas» por parte de militares mais jovens.

O líder do CDS-PP e ex-ministro da Defesa manifestou-se «sobretudo preocupado» com «os sinais que estão a ser dados» aos jovens que querem entrar para a instituição militar e aos ex-combatentes.

«Aos jovens porque hoje em dia as Forças Armadas são profissionais e se os jovens perceberem que as Forças Armadas não oferecem condições razoáveis obviamente não as procuram», frisou.

Quanto aos veteranos, o líder do CDS-PP lamentou que o suplemento de pensão aos ex-combatentes, instituído no Governo PSD/CDS-PP, «vá ser cortado em metade e ficar em quase nada por obra do Governo socialista».

Fazer crescer o CDS

Interrogado sobre a política de alianças para o próximo ano eleitoral, Paulo Portas, que se recandidata à liderança do CDS-PP, reiterou que o seu objectivo «é fazer crescer o partido» e que «não tem pressa em ser governo».

Portas disse que o objectivo é fazer «oposição construtiva», «lei a lei» no Parlamento para viabilizar boas propostas e rejeitou ser outra parte do que chamou de «bloco central sufocante» do PS e do PSD.
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