O candidato presidencial Fernando Nobre defendeu esta quarta-feira a «reposição rápida» dos carris no Ramal da Lousã, lamentando que tenha sido desmantelada a ferrovia sem garantir primeiro a realização das obras do metro, noticia a Lusa.
«Não se arranca um meio de transporte sem ter construído a sua substituição. O que importa é ter em conta as pessoas, que merecem ser tratadas com sensibilidade», disse, ao ser abordado, em Coimbra, por responsáveis do movimento cívico que contesta a suspensão das obras do metro na linha centenária que liga Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra.
Para Fernando Nobre, «nunca a deviam ter arrancado sem haver uma substituição alternativa».
No final de uma visita ao Mercado D. Pedro V, onde foi bem recebido pelos vendedores e público em geral, o candidato à Presidência da República disse que «as populações têm direito à indignação, como dizia há bastantes anos o doutor Mário Soares».
«Por favor, reponham a Linha da Lousã rapidamente», reclamou, quando conversava com António Simões, ex-candidato do PS à Câmara de Miranda do Corvo e administrador não executivo da Metro Mondego, que falava com Fernando Nobre enquanto membro daquele movimento cívico.
Para Fernando Nobre, «o que se passou com o comboio que ligava Coimbra à Lousã foi uma absurdo».
«Agora só há uma solução, já está à vista com os cortes orçamentais. Metro, enfim, não acredito», afirmou, vincando a necessidade de repor a ligação ferroviária que existiu até há um ano atrás.
A Assembleia da República debate hoje, em plenário, uma petição promovida pelo Diário de Coimbra que contesta a suspensão das obras previstas para a cidade de Coimbra e para o Ramal da Lousã no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego.
Nobre defende «reposição rápida» dos carris no Ramal da Lousã
- Redação
- 19 jan 2011, 13:25
Candidato lamenta que tenha sido desmantelada sem garantir primeiro a realização das obras do metro
Continue a ler esta notícia