Ministro explica aos deputados agressões a jornalistas - TVI

Ministro explica aos deputados agressões a jornalistas

MAI vai apresentar no Parlamento o relatório da intervenção policial durante a manifestação de 22 de março

Relacionados
O ministro da Administração Interna explica esta quarta-feira, no Parlamento, a intervenção policial durante a manifestação de 22 de março, e deverá anunciar a sua decisão após ter recebido o relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI).

Numa audição requerida pelos grupos parlamentares do PCP e do BE, Miguel Macedo vai explicar aos deputados da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias a atuação policial durante a manifestação no Chiado, em Lisboa, além de apresentar as conclusões do processo de averiguações feito pela IGAI.

O ministro da Administração Interna recebeu na segunda-feira à noite o relatório do processo de averiguações da IGAI aos incidentes durante a manifestação, que propõe a abertura de processos disciplinares a alguns dos agentes da PSP envolvidos nas agressões a manifestantes e repórteres fotográficos.

Fonte oficial disse à Agência Lusa que o ministro deverá anunciar aos deputados qual a sua decisão, após ter recebido as propostas da IGAI.

Na tarde de 22 de março, em dia de greve geral convocada pela CGTP, a PSP e várias pessoas ligadas à plataforma 15 de Outubro envolveram-se em confrontos junto ao Largo do Chiado, em plena baixa lisboeta.

Depois de vários manifestantes terem arremessado objetos contra agentes e de a esplanada do café A Brasileira ter sido praticamente destruída, a PSP reforçou a sua presença com elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) e do Corpo de Intervenção.

Durante os confrontos entre manifestantes e polícias, os fotojornalistas José Sena Goulão (da Agência Lusa) e Patrícia de Melo Moreira (da France Presse), que se encontravam no local a fazer a cobertura do acontecimento, foram agredidos.

Segundo dados a que Agência Lusa teve acesso, nove polícias foram demitidos e 65 suspensos em 2011 na sequência dos 1954 processos disciplinares instaurados na PSP.
Continue a ler esta notícia

Relacionados