Ana Gomes comenta «humor negro» de Gama - TVI

Ana Gomes comenta «humor negro» de Gama

  • Portugal Diário
  • 2 abr 2008, 13:52
Ana Gomes investiga o polémico dossier dos voos da CIA [fotomontagem]

PS-M recusa «diabolização» do socialista que elogiou Jardim

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A eurodeputada socialista Ana Gomes classificou esta quarta-feira de «humor negro» os recentes elogios do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, ao líder madeirense Alberto João Jardim, refere a Lusa.

«Concordo com a deputada Edite Estrela, com certeza que foi dito num momento de humor, de humor negro», lançou Ana Gomes, quando questionada pelos jornalistas sobre como reagia aos elogios de Jaime Gama a Alberto João Jardim, à margem de um debate sobre o Tratado de Lisboa, que está a decorrer em Faro.

Jaime Gama (PS) disse, na sexta-feira passada, que o líder do governo regional da Madeira é «um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo», adiantando que a região é «a expressão de um vasto e notável progresso no País».

A eurodeputada mencionou ainda que não «vale a pena empolar o caso e que se trata de um faits-divers», contudo revelou estar do lado dos seus camaradas socialistas da Madeira, «que devem estar consternados».

«Entendo perfeitamente os meus camaradas socialistas da Madeira», acrescentou.

PS-M nega conflito com direcção nacional



O presidente do PS-M negou hoje haver conflito entre as direcções regional e nacional do partido em consequência das declarações de Jaime Gama nas XI Jornadas da Associação Nacional das Freguesias em que elogiou Alberto João Jardim.

A Comissão Política do PS-M apresentou um voto de protesto contra as declarações elogiosas de Jaime Gama a Alberto João Jardim, adversário político do PS-M há 30 anos.

«Repudio, por completo, qualquer tentativa de dramatização desse episódio numa lógica de conflito com a direcção nacional ou de o transformar numa querela com os órgãos nacionais e com o próprio Jaime Gama», sublinha.

«Recuso fazer a diabolização do dr. Jaime Gama e repudio que as suas declarações sejam motivo de afrontamento, de exigir responsabilidades ou de demarcações por parte da Direcção Nacional», adianta.
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