O «optimismo paradoxal» de Sócrates - TVI

O «optimismo paradoxal» de Sócrates

Francisco Louçã

Bloco de Esquerda critica reforma da Segurança Social que o Governo quer fazer

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O líder do BE, Francisco Louçã acusou esta quinta-feira, em Peniche, o primeiro-ministro de ter um «optimismo paradoxal», ao querer reformar o sistema da Segurança Social para reduzir a despesa do Estado e ao prever mais 50 mil desempregados em 2011, escreve a Lusa.

Num comentário à entrevista de José Sócrates ao diário britânico «Financial Times», Louçã acusou, em declarações à Lusa, o primeiro-ministro de ter um «optimismo paradoxal», ao falar de medidas de redução do défice que têm associado «o risco de recessão no próximo ano».

Louçã questionou a confiança demonstrada pelo chefe do Governo socialista em relação ao futuro, quando na mesma entrevista aponta para «mais 50 mil desempregados» em 2011.

O dirigente bloquista defendeu que a reforma da Segurança Social assente na redução das reformas «é uma má alternativa», criticando, numa alusão ao subsídio de desemprego e às pensões sociais, a «política de ir cortando onde mais afecta as pessoas».

Mas Francisco Louçã, criticou ainda o Governo socialista de José Sócrates de «embandeirar em arco», ao manifestar-se satisfeito com a redução do número de desempregados em Junho.

«O Governo veio embandeirar em arco ao dizer que as coisas estão bem este mês [Junho]», afirmou Louçã. Contudo, «temos mais de 60 mil desempregados em Junho de 2010 do que tínhamos em Junho de 2009, por isso não sei como se pode concluir que as coisas correm bem», declarou.
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