«É uma homenagem que faço enquanto portuense, enquanto português e é sobretudo também à pessoa, porque as vezes que me cruzei com o mestre Manoel de Oliveira apreciei sempre a forma simples e positiva com que encarava a vida e acho que isso é um exemplo para nós enquanto pessoa»
Falando à saída do velório, o ministro assinalou que «é óbvio que é uma perda», mas entende que «o pensamento positivo é aquele que nós devemos ter neste momento, porque é a melhor maneira de rendermos homenagem a uma personalidade que via sempre a vida de uma forma positiva».
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de Manoel de Oliveira ter honras de Panteão Nacional, Aguiar-Branco afirmou que «o mestre Manoel de Oliveira tem, por mérito próprio, direito a estar em qualquer lugar onde os portugueses possam render homenagem», independentemente daquele que seja.
«Acho que o importante é que ele está na memória, na presença, e julgo que também no coração de todos os portugueses e esse é o lugar mais importante para alguém como ele estar»