O líder do CDS-PP falou, esta quinta-feira, de um «aumento grave» da criminalidade em Portugal, uma área que assume como uma das «prioridades» do seu partido, e criticou a «política de insegurança» levada a cabo pelo Governo, refere a Lusa.
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«A criminalidade está a subir gravemente em Portugal. O Governo sabe, mas não o diz», afirmou, à saída de uma reunião com o director da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues.
O «carjacking», as agressões a agentes e os assaltos a lojas e ourivesarias são alguns dos crimes que têm aumentado, segundo o deputado, que recusa que o aumento da criminalidade seja apenas resultado da crise económica que o país atravessa.
« É verdade que a crise pode explicar um aumento da criminalidade, mas não a justifica. O que tem o carjacking a ver com a fome?», questionou, acrescentando que o aumento da criminalidade já existia antes de chegar a crise, aconteceu depois da reforma penal do Governo.
«A criminalidade sofisticada é a que mais tem aumentado e isso é consequência das políticas do Governo», afirmou o deputado, acrescentando que, além de uma nova reforma penal, o país precisa que mais agentes de autoridade.
O CDS-PP defende uma politica de segurança «a sério» e que «acabe com a condescendência».
Paulo Portas defendeu que os crimes graves não devem beneficiar de liberdade condicional, que as detenções em flagrante têm de ser relevantes e que «tem de haver» um funcionamento eficiente dos tribunais. «Os portugueses têm o sentimento de que há uma impunidade e é verdade», afirmou.
«O que tem o carjacking a ver com a fome?»
- Redação
- CP
- 5 mar 2009, 16:12
Paulo Portas destaca «aumento grave» da criminalidade em Portugal
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