Face Oculta: Jerónimo quer «o fim da impunidade» - TVI

Face Oculta: Jerónimo quer «o fim da impunidade»

Secretário-geral do PCP defende «maior celeridade» na Justiça

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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu este sábado a «maior celeridade» e «o fim da impunidade» no âmbito da operação «Face Oculta», relacionada com alegados crimes económicos.

«Os votos que fazemos é que haja apuramento da verdade e o fim da impunidade nestes casos», afirmou Jerónimo de Sousa à margem de um almoço-convívio na Quinta da Atalaia, Seixal.

Segundo o dirigente comunista, «mantendo como princípio que ninguém deve ser condenado sem ser julgado, é fundamental o apuramento da verdade, o prosseguimento da investigação com conclusões e o julgamento justo».

Sem tecer mais comentários, Jerónimo de Sousa referiu ainda que «hoje existe, por parte da maioria dos portugueses, um sentimento de impunidade em relação a alguns, como se a justiça não fosse igual para todos, como se esse princípio constitucional não existisse».

A PJ realizou quarta-feira buscas em vários pontos do país, numa operação foi desencadeada por esta polícia, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, em articulação com o Ministério Público, no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Baixo Vouga.

A investigação está relacionada com alegados crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar, que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais e que, através de um esquema organizado, terá sido beneficiado na adjudicação de concursos e consultas públicas, na área de recolha e gestão de resíduos industriais.
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