«Estrangeiros não me amedrontam» - TVI

«Estrangeiros não me amedrontam»

Ferreira Leite

Ferreira Leite conduz polémica sobre o TGV a alta-velocidade. Líder do PSD não esquece endividamento: «Cada bebé nasce com uma dívida»

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Depois de uma visita relâmpago a Portalegre, a comitiva social-democrata almoçou esta segunda-feira em Castelo Branco com Manuela Ferreira Leite a servir ao almoço mais recados, fazendo aumentar a velocidade na polémica sobre o TGV.

«Não há estrangeiros que me venham amedrontar. Nós somos autónomos», sublinhou a líder do PSD depois de esta segunda-feira o presidente do governo da Estremadura ter-se mostrado preocupado com a intenção de suspender a construção do TGV, caso seja eleita.

Já de manhã, na visita às Termas de Cabeço de Vide, Ferreira Leite fez uma comparação peculiar: insistir no TGV é como «comprar nos saldos - gasta-se muito em coisas que não servem para nada».

Porque garante ter uma postura diferente, e diz a «verdade sobre a situação do país», Ferreira Leite promete que se chegar ao Governo «não haverá investimentos públicos sem que sejam muito bem analisados».

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Já a reforma da Segurança Social proposta por Sócrates é que merece uma cuidada da análise neste almoço com militantes; sobre uma analise ao que «ele não disse»: «O que ele não disse é que além de aumentar a idade da reforma, daqui a 10 anos a prestação será metade do rendimento bruto».

Mas «daqui a 10 anos o Eng.º Sócrates já não é primeiro-ministro. Espero mesmo que não seja daqui a 15 dias».

Cada bebé nasce com uma dívida

Aproveitando também para falar sobre o principal problema do país, do qual o primeiro-ministro não fala - «o endividamento do país» -, Ferreira Leite chega rápido ao cheque de 200 euros para cada bebé. «O que ele dá efectivamente é uma dívida a cada bebé que nasce. Tratar do futuro dos jovens é combater a dívida».

A «determinação» prometida pelo chefe de Executivo também foi alvo das críticas da ex-ministra das Finanças.

«Continuar a política do Eng. Sócrates? Vamos continuar a empobrecer».

Optando por não subir ao palanque, onde antes tinha discursado o cabeça-de-lista por Castelo Branco, Costa Neves, Ferreira Leite levantou-se e falou aos cerca de 400 militantes que se reuniram para a ouvir: «Gosto de falar olhos nos olhos».
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