«Portugal precisa de uma des-socratização» - TVI

«Portugal precisa de uma des-socratização»

Paulo Rangel culpa Sócrates pela situação «de bloqueio» do país

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Paulo Rangel, candidato à lideranaça do PSD, defendeu este sábado, no congresso extraordinário do partido, em Mafra, que «o país precisa de uma des-socratização». Considerou que o país «está numa situação de bloqueio e tem um responsável, o PS», tal como «tem um rosto, Sócrates».

Seguindo a linha de Marcelo e Santana, Rangel pediu ao partido que falasse «claro, forte e firme», porque o PSD «só vencerá eleições se for capaz dessa clareza, de fazer uma ruptura, para mobilizar Portugal e liderar a agenda política».

Defendeu ainda como absolutamente necessário «um distanciamento dos socialistas» e «da sua teia de interesses instalados na governação». Para tal, «o PSD tem de se distanciar do PS, mas tem também de afirmar a sua absoluta independência e de ser capaz de estar acima desses interesses financeiros, económicos e corporativos que são a marca e a mancha dos governos do PS», declarou.

Sinal de esperança

Paulo Rangel tentou ainda passar uma mensagem de esperança ao «acreditar» que nada impede que Portugal se torne «num país mais próspero, mais desenvolvido e mais justo». Todavia, apenas um partido chegará a esse rumo.

Apenas um partido parece a Rangel «capaz de galvanizar os portugueses e mobilizar a sociedade». Só o PSD será «capaz de pegar nesta onda de desalento e conseguir transformar esse resíduo em garra, em raça, em capacidade de expectativa de mudança para Portugal».

Em seguida enomerou as promessas do executivo rosa e «a realidade», considerando que «já caiu o mito do reformismo do PS».

Até porque, acusou, «foi tudo feito usando e abusando da propaganda, da promiscuidade entre interesses públicos, privados, numa demagogia e populismo tipo Hugo Chávez».

E só longe do PS «haverá margem» para criar um país «que seja o sonho que a social-democracia projectou para Portugal».

No final, deixou um apelo «ao voto livre», um «apelo à responsabilidade de saber o que se quer e quem se quer a governar Portugal».
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