Sócrates e Severiano Teixeira na Cimeira da NATO - TVI

Sócrates e Severiano Teixeira na Cimeira da NATO

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Encontro para definir objectivos dos próximos anos. Ministro admite reforço de tropas no Afeganistão

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A cimeira dos 60 anos da NATO começa esta sexta-feira no «no coração da Europa», junto à fronteira franco-alemã, e deverá ser marcada pelo lançamento do novo conceito estratégico, a situação no Afeganistão e as relações com a Rússia, refere a Lusa.

Na cimeira de chefes de Estado e de Governo em Estrasburgo e Kehl, Portugal vai estar representado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira.

Este encontro dos países aliados representa o lançamento do novo conceito estratégico da NATO, que definirá a acção da organização para os próximos anos e que será apresentado no final de 2010 ou início de 2011 em Lisboa.

O último documento foi apresentado há dez anos, durante a cimeira dos 50 anos da Aliança Atlântica, em Washington.

O novo conceito estratégico deverá ter em conta o ambiente estratégico gerado pelos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque e as relações da NATO com as potências emergentes e procurar respostas para as novas ameaças à escala global: as alterações climáticas, o diálogo entre NATO e organizações de âmbito humanitário ou civil, a segurança energética, os ataques em grande escala lançados pela Internet - o ciberterrorismo, a proliferação nuclear e o terrorismo.

Durante a cimeira irá ser formalizada a entrada da Albânia e da Croácia como membros da Aliança Atlântica, que passa a contar com 28 países.

A escolha do novo secretário-geral da NATO - visto que o mandato do holandês Jaap de Hoop Scheffer termina em Julho -, o relançamento das relações diplomáticas com a Rússia e o regresso da França à estrutura militar da Aliança Atlântica, da qual tinha saído em 1966, vão estar também em cima da mesa.

Nuno Severiano Teixeira defende que a NATO deve ter «espírito aberto» sobre a evolução da situação no Afeganistão e mostrar «abertura» em relação a eventuais reforços de tropas naquele território.

O ministro da Defesa entende que a missão no Afeganistão tem de «merecer a preocupação» de todos os países-membros da maior organização de segurança colectiva do mundo.
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