BPN: Vieira da Silva afasta polémica da Segurança Social - TVI

BPN: Vieira da Silva afasta polémica da Segurança Social

Vieira da Silva [arquivo] - Foto de António Cotrim para Lusa

Ministro garante que não houve nenhuma transferência excepcional com o banco que agora foi nacionalizado

Relacionados
O ministro do Trabalho e Solidariedade Social reagiu, esta terça-feira, à notícia avançada pelo Público, que diz respeito a um levantamento da Segurança Social, no valor de cerca de 300 milhões de euros, no BPN. «Não houve nenhum levantamento de 300 milhões de euros», garantiu Vieira da Silva, em Santa Maria da Feira.

«Não houve nenhum fluxo excepcional de dinheiro, nem nenhuma retirada excepcional de dinheiro desse banco. Foram contas que se iniciaram e que terminaram de acordo com o seu prazo de vencimento, porque esse dinheiro é necessário para pagar prestações, pensões, subsídios de desemprego e por aí fora», acrescentou.

«Cada banco que faz parte do nosso sistema bancário oferece as suas condições e o Instituto de Gestão Financeira escolhe os melhores para ir gerindo a tesouraria. Não fica com o dinheiro dentro de nenhum cofre ou debaixo de algum colchão», ironizou o ministro.

«Actos de gestão de tesouraria absolutamente correntes»

«Em relação ao BPN, houve momentos com mais aplicações lá e outros com menos. A meio do ano de 2008 teve um valor mais elevado, agora tem um valor mais baixo, mas já em 2007 tinha acontecido o mesmo. São actos de gestão de tesouraria absolutamente correntes que se passam com o BPN, como qualquer outro banco com quem a Segurança Social trabalha», continuou.

Reforçando que o facto da Segurança Social tirar dinheiro para aplicações a curto prazo «é absolutamente natural», Vieira da Silva assegurou ainda que «não houve nenhuma reacção a qualquer conhecimento de qualquer situação que possa ter existido no BPN».

O governante deixou ainda um recado aos críticos: «Primeiro disseram que a Segurança Social foi lá [ao BPN] pôr dinheiro, agora dizem que a Segurança Social foi lá tirar dinheiro. Entendam-se».
Continue a ler esta notícia

Relacionados