Constâncio: «Actuámos dentro dos parâmetros» no BPN - TVI

Constâncio: «Actuámos dentro dos parâmetros» no BPN

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BdP diz que banco podia ter escapado não fosse a crise

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O Governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, garante no Parlamento, após uma descrição mais exaustiva de todos os factos de forma cronológica, que a supervisão «actuou dentro dos parâmetros» no caso Banco Português de Negócios (BPN) e que, assim sendo, fez-se tudo o que era possível para «endireitar» aquela instituição.

Vítor Constâncio garante que no âmbito do quadro legal da supervisão e das formas de análise ao dispôr de auditores externos, revisores oficiais de contas, etc, era impossível detectar fraudes que ocorriam como a do Banco Insular.

Por isso, explica que a supervisão funcionou, agindo e pressionando aquele banco ao longo dos bancos, com as «armas» e informação que detinham.

Aliás, Vitor Constâncio diz até que os problemas, que admite terem sido muitos desde particularmente 1998, foram sendo resolvidos e não punham em causa a viabilidade do BPN.

Diz o Governador que «o banco podia ter escapado» não fosse o aguçar da crise financeira que levou aos problemas recentes: falta de liquidez e baixos rácios de solvabilidade.

Constâncio elogiou ainda a equipa de Miguel Cadilhe, que os ajudou a deslindar as fraudes à volta do Banco Insular, e lembrou que dias antes, ao desfecho que culminou na decisão de nacionalizar, o próprio BdP «patrocinou» encontros com instituições financeiras de relevo e a proposta de compra por parte da CGD.
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