Portugueses pagam mais de 13 mil milhões em seguros por ano - TVI

Portugueses pagam mais de 13 mil milhões em seguros por ano

Seguradoras obrigadas a pagar em 30 dias

O volume de prémios de seguro directo, pagos pelos portugueses em 2006, ascendeu a 13,1 mil milhões de euros, o equivalente a 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Segundo a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), «merecem destaque a expansão dos PPRs e o crescimento dos seguros de Doença e dos seguros de Acidentes Pessoais».

No caso do sub-ramo de doença, o crescimento face a 2005 foi de 9,7%, uma evolução que a associação atribui às características do sistemas de saúde público.

«Em termos gerais, a evolução da produção de seguro directo foi ligeiramente negativa em 2006 (-2,5%) face a 2005, devido em especial à influência do ramo Vida. De notar, porém, que em 2005, esta área da actividade seguradora teve uma expansão próxima dos 50%, contribuindo para que o volume de negócios do sector no seu conjunto crescesse, então, de forma singularmente elevada (28,4%). De qualquer modo o segmento Vida registou, em 2006, um volume de receita de prémios superior em 40% à processada em 2004», refere a APS em comunicado.

Segmento automóvel estagnado

Já no segmento Não Vida, o volume de prémios em 2006 cresceu 1,2%, uma «moderada evolução», que «reflecte a conjugação das dificuldades de recuperação da economia portuguesa com ajustamentos tarifários em diversos ramos, sobretudo nos que têm registado nos últimos anos melhorias mais significativas na taxa de sinistralidade».

Nesta conjuntura, ramos ou sub-ramos como os de Acidentes de Trabalho, Incêndio e Outros Danos e Automóvel, os de maior dimensão neste segmento, mantiveram o seu volume de prémios basicamente estagnado em 2006.

No âmbito do ramo Automóvel, a receita praticamente estagnou em relação a 2005, fruto de um menor crescimento do parque automóvel (agora na casa dos 2% ao ano e não comparável com os crescimentos da década anterior), e de uma redução do prémio médio por veículo, este indissociável da diminuição da frequência de sinistros e da melhoria dos processos de gestão das seguradoras.
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