A EDP afirmou esta quinta-feira que foi notificada pela Autoridade da Concorrência da decisão de não oposição à exploração do Alqueva e da aquisição de 80% do capital social da Peble Hydro.
A primeira prevê os aproveitamentos hidroeléctricos de Alqueva e de Pedrógão, por 35 anos. Já a segunda resulta de parte de negócio realizado entre a EDP e o Banco Espírito Santo de Investimento com o grupo Babcock & Brown e anunciado ao mercado em Dezembro de 2007.
«A concretização destas operações envolve a assunção pela EDP de compromissos de maximização da disponibilidade das centrais mini-hídricas a adquirir e de compromissos informativos, com uma periodicidade anual, sobre o regime de exploração das centrais abrangidas, bem como de um compromisso de cessão temporária, por um período de 5 anos», revela em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Para isso, a eléctrica portuguesa terá de seleccionar «um operador que venha a ser seleccionado nos próximos meses».
Eléctrica deverá receber renda
«A cessão temporária da gestão de energia encontra-se sujeita à obtenção das licenças e autorizações administrativas que vierem a revelar-se necessárias», adianta.
«Como contrapartida pela cessão temporária da gestão da energia, a EDP deverá receber uma renda apropriada, sendo a globalidade dos proveitos e custos associados à exploração suportados pelo operador seleccionado», esclarece.
As acções da empresa fecharam a cair 2,31% para os 3,59 euros.
AdC dá luz verde à EDP para explorar Alqueva e comprar mini-hídricas
- Redação
- SPP
- 19 jun 2008, 20:08
Compromisso de cessão temporária por um período de 5 anos
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