Antigo dono do banco Efisa quis recomprar a instituição ao BPN - TVI

Antigo dono do banco Efisa quis recomprar a instituição ao BPN

Nacionalizações: Governo quer ter poder exclusivo de decisão

Proposta foi considerada inaceitável

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Poucos dias antes da nacionalização, Miguel Cadilhe, o ainda presidente do grupo SLN/BPN, recusou uma oferta do seu antecessor Abdool Vakil, para vender o banco Efisa. A proposta envolvendo o banco de investimento foi considerada «inaceitável» pela actual administração.

Ao avançar com uma proposta de recompra da totalidade do capital do banco Efisa, Vakil, ex-quadro do Banco de Portugal, procurou, entre outras coisas, antecipar-se à nacionalização do seu accionista, o BPN, avança o «Público».

A intervenção estatal estava a ser equacionada e foi anunciada no último domingo, abrangendo todas as empresas participadas, como é o caso do banco Efisa.

«Confirmamos que recebemos uma proposta» de aquisição por parte de Abdool Vakil, disse ao mesmo jornal, fonte oficial do BPN. Adiantou que a transacção foi recusada por ser considerada «inaceitável»

No quadro da reestruturação do grupo, Cadilhe previa a abertura do capital do banco Efisa, ficando o BPN com mais de 50 por cento. A proposta envolvia a compra da totalidade do banco e previa um acerto de contas associadas à operação de venda do Efisa ao BPN. Vakil não avançou com um valor específico, mas sim com um intervalo.

O Efisa tem actualmente em carteira as operações de alienação das participadas do BPN, surgindo ainda envolvido activamente no mercado de fundos de capital risco e em negócios associados a «off-shores». Isto, para além de prestar assessoria e consultoria a entidades privadas, mas também do universo estatal, nomeadamente ligadas ao Ministério das Obras Públicas, aos CTT e Carris.
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