Filipe Pinhal diz que acordo pode surgir a qualquer momento - TVI

Filipe Pinhal diz que acordo pode surgir a qualquer momento

BPI/BCP

(Actualiza com mais dados)

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O presidente executivo do BCP, Filipe Pinhal, afirmou esta quarta-feira que a qualquer momento pode surgir um acordo no âmbito das negociações para a fusão com o BPI, adiantando ainda que estas estão a correr bem, avançou a «Lusa».

«A qualquer momento pode surgir um acordo», declarou Filipe Pinhal, sublinhando que se o BCP «não considerasse um acordo exequível não estaria a negociar».

As negociações «estão a correr muito bem, num clima óptimo de grande abertura e de vontade negocial», garantiu o presidente executivo do BCP em declarações aos jornalistas, à margem da conferência sobre microcrédito, a decorrer em Lisboa.

O BCP tem estado a ouvir os accionistas, disse Filipe Pinhal respondendo à pergunta se confirmava um encontro recente com a Eureko, o maior accionista (com 7,07%) do BCP a seguir a BPI (8,87%).

«É dever dos administradores» fazê-lo, sublinhou, e «naturalmente, que o Conselho de Administração do Millennium BCP tem os seus próprios meios de o fazer».

«Uma negociação depende de duas partes», mas «se não considerássemos exequível não estávamos a negociar», retorquiu Filipe Pinhal quando questionado se nesta altura considerava exequível chegar a um acordo.

Escusando-se a adiantar que temas ou aspectos estão ainda a ser negociados, Pinhal disse apenas que «é obrigação da gestão do BCP defender os interesses da sociedade, dos accionistas e dos restantes stakeholders».

«Penso que será essa também a prioridade do Conselho de Administração do BPI», referiu Filipe Pinhal.

As administrações do BCP e do BPI iniciaram dia 6 de Novembro negociações com vista a um eventual acordo de fusão dos dois bancos.

Quanto a calendários ou «timing» para anunciar resultados desta negociações, Filipe Pinhal não adiantou qualquer informação mas, as expectativas de algumas fontes do mercado e de alguns accionistas é que esta não se prolonguem além desta semana ou, no máximo, o final de Novembro.

As acções do BCP caíram 1,94% para os 3,03 euros e as do BPI desvalorizaram 1,81% para os 5,42 euros.
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