ACAP pede suspensão temporária do imposto de circulação - TVI

ACAP pede suspensão temporária do imposto de circulação

  • Sónia Peres Pinto
  • 3 fev 2009, 14:38
Carros

Organismo pede um maior facilitismo por parte dos bancos na concessão de crédito aos consumidores

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A Associação de Comércio Automóvel (ACAP) defende a suspensão temporária do imposto único de circulação (IUC)como forma de estimular a procura no sector. A medida já foi apresentada ao Governo e aguarda decisão.

«Demonstramos que a actual carga fiscal é exagerada e isso prejudica tanto a indústria como o comércio automóvel», afirma o presidente da ACAP, José Ramos, durante a conferência de imprensa.

A par desta foram também sugeridas novas iniciativas, como melhorias no sistema de abate de veículos e no acesso ao crédito.

«Estamos a assistir a grandes restrições ao crédito do ponto de vista do consumidor. O banco está a limitar e a agravar os custos do crédito. Por um lado, o Banco Central Europeu (BCE) baixou as taxas de juro, por outro, os bancos aumentam os spreads», salienta.

Estas medidas estão incluídas no eixo 4 do plano de apoio ao sector automóvel apresentado ao Governo. «Pretende-se com estas iniciativas manter os postos de trabalho na indústria automóvel, apoiar os consumidores ao nível do crédito e apostar na inovação», acrescenta o responsável.

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A associação apela ainda para uma tomada rápida de decisões, uma vez que para a mesma, estamos a viver uma situação crítica no sector. «Estamos a atravessar uma situação grave e excepcional e isso exige uma maior rapidez na tomada de medidas».

Aguardar decisão de Bruxelas

Em relação ao processo de Bruxelas contra Portugal em relação à dupla tributação, José Ramos diz apenas que aguarda uma decisão e que espera uma alteração por parte do Governo.

«O Governo tem de alterar essa situação, pois só assim evita a concorrência desleal», saliente o presidente da associação.

José Ramos mostra-se, no entanto, esperançado. «O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais tem-se mostrado sensível a estes argumentos. Acredito que algo vá mudar, não sei bem é quando», conclui.
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