Sócrates diz que garantias aos bancos foram «tiro certeiro» - TVI

Sócrates diz que garantias aos bancos foram «tiro certeiro»

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Governo assume como tarefa a estabilização do sistema financeiro

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O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou esta terça-feira que a definição de um sistema de garantias aos bancos foi o primeiro «tiro certeiro» dado em Portugal e na União Europeia contra a actual crise internacional, avança a agência «Lusa».

A posição de José Sócrates foi assumida na sua intervenção inicial na reunião com o Grupo Parlamentar do PS, na sala do Senado, na Assembleia da República.

Na sua intervenção, o líder socialista referiu-se de forma indirecta às forças da oposição, dizendo que «mentem» quando acusam o seu executivo de ter injectado dinheiro no sistema bancário nacional.

«O sistema de garantias aos bancos (acordado na União Europeia) foi o primeiro tiro certeiro. A partir desse momento as taxas Euribor (que servem de referência no crédito à habitação) não têm parado de descer», apontou o primeiro-ministro.

Perante os deputados socialistas, José Sócrates defendeu que, perante o actual cenário de crise internacional, «a tarefa de qualquer Governo responsável é estabilizar o sistema financeiro».

A este propósito, o secretário-geral do PS referiu-se às «consequência extremamente negativas» que resultaram da decisão da administração de Washington de deixar falir o banco de investimentos Lehman Brothers.

Pelo contrário, com a definição de um sistema de garantias aos bancos ao nível da União Europeia, «o resultado foi uma descida dos juros, com efeitos positivos para as empresas e para as famílias».

Sócrates disse mesmo que sem essa decisão as consequências da crise financeira internacional na economia real dos diversos países seriam bem piores.

Além da necessidade de estabilizar o sistema financeiro, José Sócrates afirmou depois que a segunda prioridade imediata «é ajudar as empresas», procurando por esta via segurar o emprego.
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