A crise internacional evidenciou os problemas estruturais de Portugal e interrompeu o esforço de correcção do Governo, mas é determinante manter essa linha de rumo para que o país possa adaptar-se à nova realidade, defendeu esta segunda-feira Luís Amado.
«É um facto que esta linha de rumo (de reformas e correcção do défice) não deixa de ser perturbada pela crise internacional gravíssima (¿) mas é absolutamente determinante termos consciência das dificuldades que o país tem mas também da linha de rumo que é preciso manter para que o país possa adaptar-se às mudanças que estão em curso», disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros na abertura do Seminário Diplomático, citado pela Lusa.
«É absolutamente indispensável que essa linha de rumo se mantenha: tornar o Estado mais eficiente, tornar a economia mais competitiva e tornar a sociedade mais autónoma, menos dependente», frisou Luís Amado.
Para caracterizar a actual situação económica de Portugal, o ministro referiu que «o país adaptou-se mal ao choque da integração económica e monetária» em 2000, e que foi a partir daí que o ciclo de convergência com a União Europeia inverteu o sentido e se iniciou «um processo de divergência paulatino com a UE».
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Luís Amado: «É determinante manter linha de rumo»
- Redação
- MF
- 5 jan 2009, 16:26
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Ministro admite, no entanto, que crise dificulta reformas
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