Automóveis passam a descontar para a Segurança Social

As que se dedicam ao negócio automóvel poderão ser as mais prejudicadas.

As associações empresariais antevêem um aumento dos custos para as empresas em resultado do alargamento da base contributiva da Segurança Social, refere o jornal «Vida Económica».

A concretizar-se a reforma do Governo, ficarão dentro do alcance contributivo da Segurança Social remunerações até aqui isentas, nomeadamente as despesas de representação, as despesas com a utilização de veículo automóvel, as ajudas de custo, as indemnização pagas por rescisão amigável do contrato de trabalho e, inclusive, as aplicações financeiras em seguros de vida e produtos de poupança.

Essa alteração implicaria um acréscimo significativo nos montantes pagos pelas empresas à Segurança Social e nos chamados custos salariais indirectos. Ou seja, cada trabalhador passará necessariamente a ser mais caro para as empresas.