BCP dispara 5% e ajuda bolsa a renovar máximo de 2000

A impulsionar os ganhos esteve sobretudo o BCP, que liderou as subidas ao trepar 5,04% para 3,96 euros, a beneficiar da entrada de investidores institucionais no título. No mesmo sector, o BPI ficou estável nos 6,59 euros e o BES subiu 0,12% para 16,67 euros.

Da energia veio ainda o contributo positivo da EDP, que somou 1,22% para 4,15 euros, numa altura em que a imprensa avança que o grupo está a ponderar a entrada em bolsa da sua subsidiária Neo Energia.

As notas negativas de destaque foram para a Galp, que desceu 1,21% para 9,80 euros, e para as telecomunicações, onde PT e Sonaecom travaram os ganhos da sessão. A PT caiu 0,1% para 10,38 euros e a Sonaecom cedeu 1,01% para 4,88 euros, com a casa mãe Sonae SGPS a ceder 0,94% para 2,11 euros.

A subsidiária da PT, a PT Multimédia, que reuniu a sua Assembleia-geral de Accionistas, desceu 0,34% para 11,76 euros. Na AG foi aprovado um reforço da blindagem de estatutos, de 5 para 10%.

Nota de destaque ainda para o Benfica, fora do índice PSI20, que subiu 11,42% para 4 euros por acção, depois de Joe Berardo ter alargado a Oferta Pública de Aquisição (OPA) parcial sobre a SAD encarnada dos iniciais 60% para 85%. O empresário veio já dizer que é sua intenção influenciar e melhorar a gestão do clube e prometeu que, se conseguir mais de metade das acções do Benfica, venderá o excesso aos outros accionistas da SAD pelo mesmo preço a que está a comprar as acções, ou seja, 3,5 euros cada uma.

No resto da Europa, o sentimento foi maioritariamente positivo, mas os ganhos foram inferiores aos registados em Lisboa. O IBEX trepou 0,24%, o CAC 0,36%, o DAX 0,71% e o FTSE foi o único a encerrar em queda ligeira, tendo invertido o sentido à beira do encerramento e tendo perdido apenas 0,01%.

Nos EUA, o Dow Jones sobe 0,03% e o Nasdaq 0,09%.