BPI compra posição no Carrefour se AdC não aprovar negócio da Sonae

Desta forma, caso a Autoridade da Concorrência (AdC) se oponha ao negócio da Sonae ou não haja uma decisão até 25 de Julho de 2008, será o banco liderado por Fernando Ulrich a adquirir as unidades portuguesas do grupo francês.

«O Banco BPI, assume nesse contrato, perante o indicado vendedor, a obrigação de adquirir as referidas acções na eventualidade de a Autoridade da Concorrência se opor à concretização da mencionada operação ou na eventualidade de, até 25 de Julho de 2008, não ser possível obter uma decisão da mesma Autoridade da Concorrência relativamente a tal operação de concentração», diz o banco em comunicado à CMVM.

E acrescentam: «Caso, por verificação de alguma daquelas circunstâncias, venha a ocorrer a aquisição pelo Banco BPI de tais acções, tal operação não constituiria, à luz da lei vigente, uma operação de concentração, e seria efectuada com carácter não duradouro, ou seja pretendendo o Banco BPI, S.A. exercer os direitos de voto inerentes à participação que venha a adquirir com o objectivo de preparar a respectiva alienação, que nessa eventualidade espera poder consumar em curto prazo».