Crise leva portugueses a optarem por carros mais pequenos - TVI

Crise leva portugueses a optarem por carros mais pequenos

Crise leva portugueses a optarem por carros mais pequenos

Os portugueses têm vindo a comprar carros cada vez mais baratos à medida que a subida continuada dos juros aumenta o serviço mensal de dívida dos consumidores e a economia tarda em crescer de forma sustentada.

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Um crescimento de 64,6% ao nível do chamado segmento económico confirma que os consumidores nacionais estão a refugiar-se nos preços baixos. Os segmentos superiores registaram quedas, refere o «Diário Económico».

Segundo dados oficiais da Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) para as vendas acumuladas entre Janeiro e Outubro deste ano quando comparadas com 2005, o denominado segmento económico cresceu 64,6%. É neste segmento que pontificam modelos como o Peugeot 107, Citroen C1 e Smart Fortwo. O seu peso no total das vendas de automóveis cresceu para os 4,93%, quando em 2005 não ia além dos 2,85%. Uma tendência que, segundo a ACAP, poderá continuar a manifestar-se no próximo ano. Em unidades, as vendas passaram dos 4.988 veículos no final de Outubro de 2005, para os 8.211 este ano.

A concentração no segmento económico é de tal ordem, que o próprio segmento denominado inferior, para modelos como o Audi A2, Fiat Punto, VW Polo ou o Toyota Yaris, acabou também por ver as suas vendas diminuírem. Assim, os pouco mais de 61 mil veículos vendidos até Outubro neste segmento revelam um decréscimo de 3,87% quando comparados com as vendas do segmento no mesmo mês do ano passado. O seu peso na totalidade do mercado atingiu os 36,73%, com a venda de 61,1 mil veículos, contra os 63,5 mil atingidos em Outubro de 2005.

O segmento com maior peso no mercado é o médio-inferior, para modelos como as classes A e B da Mercedes, Opel Astra, Renault Scenic e VW Golf, que no final de Outubro passado atingia uma quota de 36,97%. Mas também neste caso a concentração nos veículos económicos deixou a sua marca, com o segmento a perder 12,23% das vendas, de 70 mil para 61,5 mil veículos.
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