Custo de vida está em queda há seis meses - TVI

Custo de vida está em queda há seis meses

Dinheiro

Preços baixaram 1,3% em Agosto

Relacionados
O custo de vida está em queda em Portugal há seis meses consecutivos. A descida começou em Maio e chegou até Agosto, quando a taxa homóloga de inflação foi negativa em 1,3%.

Excluindo a energia e os bens alimentares não transformados, a taxa foi de 0,2%, inferior à verificada no mês anterior, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre os produtos que ficaram mais baratos e que ajudaram à inflação negativa estiveram os Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e os Transportes.

Pelo contrário, a impedir que os preços descessem mais estiveram as classes dos Restaurantes e hotéis e da Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis.

O INE sublinha que em Agosto os preços dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, o Lazer, recreação e cultura e o Vestuário e calçado aceleraram o seu ritmo de queda. Nas classes com taxas de variação positivas verificaram-se desacelerações de preços, com excepção das classes das Bebidas alcoólicas e tabaco e da Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis. E salienta ainda a redução menos acentuada nos preços da classe dos Transportes e a passagem para um valor nulo da taxa de variação homóloga da classe das Comunicações.

Em termos de comparação mensal, isto é, com o mês de Julho, os preços caíram 0,3% graças ao Vestuário e calçado e aos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, cujos preços caíram, respectivamente, 6,3% e 0,4%.

Os transportes, pelo contrário, aumentaram 0,5%, sobretudo devido aos combustíveis e lubrificantes para equipamento para transporte pessoal.

O INE destaca ainda a queda de preços dos veículos automóveis usados.

Em termos harmonizados, que permitem a comparação directa com os parceiros europeus, a inflação homóloga portuguesa recuou 1,2% emAgosto deste ano face ao mesmo mês do ano passado e 0,2% face a Julho passado. A média dos últimos 12 meses mantém-se positiva em apenas 0,1%.
Continue a ler esta notícia

Relacionados