EDP em consórcio com CE para captura de CO2 - TVI

EDP em consórcio com CE para captura de CO2

EDP

A EDP é uma das empresas integrantes do projecto NanoGLOWA (Nanomembranes against Global Warming), um consórcio que conta com diversos produtores de energia, instituições de investigação, empresas de inovação e a própria Comissão Europeia (CE), num total de 26.

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O projecto de 5 anos, liderado pela holandesa KEMA, tem como objectivo «desenvolver, com recurso a nanotecnologias, novas membranas com uma estrutura molecular que lhes confere capacidades adequadas a serem aplicadas em diferentes soluções para captura de CO2», refere a eléctrica portuguesa em comunicado.

O NanoGLOWA terá um orçamento global de 13 milhões de euros, cofinanciado pela União Europeia no âmbito do 6º Programa Quadro de apoio à investigação e desenvolvimento tecnológico da CE.

Uma via para reduzir a emissão de gases de efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global, como o CO2, é removê-lo dos fumos e armazená-lo, de forma a impedir a sua disseminação na atmosfera. A Comissão Europeia co-financia um consórcio europeu que irá desenvolver novas membranas para remover o CO2 dos fumos emitidos pelas centrais térmicas.

Cerca de um terço das emissões globais de CO2 são provenientes da produção termoeléctrica de electricidade com base em combustíveis de origem fóssil. O CO2, que é um constituinte dos gases da combustão (menos de 15%), pode ser capturado e armazenado no subsolo. «Para este efeito estão actualmente em curso diversos estudos de viabilidade e projectos de demonstração, não só na Europa como nos EUA e outros locais».

O projecto estipula que os próximos cinco anos sejam dedicados ao desenvolvimento de novas membranas, projecto de módulos de aplicação e preparação da sua inserção em centrais térmicas. Membranas de diferentes materiais serão seleccionadas e testadas, num primeiro momento, em bancos de ensaio. «Numa segunda fase do projecto serão instalados módulos industriais para ensaios de verificação e demonstração em diversas centrais térmicas, incluindo a central de Sines da EDP», terminam.
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