Estado apoia internacionalização das PME com 15,4 milhões - TVI

Estado apoia internacionalização das PME com 15,4 milhões

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Contratos assinados esta segunda-feira

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São 958 as Pequenas e Médias Empresas (PME) que vão receber do Estado um apoio de 15,4 milhões de euros, no âmbito do Quadro de Referencia estratégico Nacional (QREN), já aprovado. Um valor que fica ainda assim por menos de metade dos 35,6 milhões de euros de investimentos que estas empresas vão canalizar exclusivamente para a internacionalização.

Os respectivos contratos foram assinados esta segunda-feira com as associações empresariais, numa conferência que contou o primeiro-ministro, José Sócrates, e com o ministro da Economia, Manuel Pinho. Os 25 projectos conjuntos destas associações centram-se sobretudo nos sectores de equipamentos (14%), habitat (31%), moda (50%) e têxtil.

O primeiro-ministro mostrou-se satisfeito e realçou a celeridade e a selectividade com que foram aprovadas as candidaturas a estes incentivos. «Pela primeira vez, no que diz respeito a apoios comunitários, demorámos 70 dias a aprovar as candidaturas. Queremos manter esta rapidez e que seja uma marca», afirmou Sócrates que sublinhou que antes a média era de 160 dias.

Investimentos vão sobretudo para Europa e BRIC

Quanto ao destino dos investimentos destas empresas é sobretudo para a Europa (59%) e para os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). A maioria das PME é do Norte e Centro do país.

O responsável quis ainda deixar clara a estratégia do Governo para as PME e que estas se insiram na economia global. «Queremos que as empresas saibam que podem contar com o Estado e com o Governo. Portugal precisa de olhar com confiança para o futuro e de aceitar a globalização como um desafio e não há melhor forma do que contar com o Estado», acrescentou. Ainda Manuel Pinho referiu: «As empresas, e em particular as PME, são a coluna vertical da economia portuguesa».

Sócrates vê assim o QREN como uma «alavanca para o desenvolvimento» do país. Estes 15,4 milhões fazem parte de um valor total acordado com Bruxelas de 21 mil milhões de euros em 2005 e que envolvem tanto projectos operacionais como regionais.
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