IAPMEI alarga serviços e sistema de incentivos este ano - TVI

IAPMEI alarga serviços e sistema de incentivos este ano

  • Rui Pedro Vieira
  • SPP
  • 27 fev 2008, 13:07
IAPMEI

«Teremos mais instrumentos financeiros no terreno», diz responsável

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O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) vai reforçar o seu sistema de incentivos este ano.

«Relativamente a 2007, teremos mais instrumentos financeiros no terreno, seja nos sistemas de incentivos, seja na área de engenharia financeira, que também saiu reforçada com o QREN», disse à Agência Financeira o presidente do IAPMEI, Jaime Andrez, um dos promotores da Feira de Inovação, que decorre esta quinta-feira em Lisboa, e no qual a AF será Media Partner.

O instituto garante ainda que não vai haver carência de meios para as empresas que apresentem estratégias de «crescimento sólido», mas o processo de selecção será rigoroso. Quanto a áreas prioritárias de acção, o IAPMEI destaca as várias vertentes do empreendedorismo, nomeadamente a coesão social, o reforço de competências, a competitividade, a diversificação produtiva, a internacionalização.

Em 2007, o IAPMEI ajudou «largos milhares» de empresas, não só ao nível de apoios financeiros mas também ao nível de formação, comparação de desempenhos ou suporte ao empreendedorismo.

Instituto preparado para enfrentar crise de mercados

Quanto aos efeitos da crise dos mercados no crescimento e desenvolvimento das empresas, Jaime Andrez defende que a maior dificuldade pode surgir na dificultação das condições de acesso a créditos, mas «os instrumentos que temos no terreno, sobretudo na área da partilha de risco com as instituições financeiras, mitigarão essa eventualidade».

O presidente do IAPMEI diz ainda que não será de desprezar o efeito psicológico da situação nos próprios empresários: «Penso que há que seguir a situação com lucidez e atenção, sem dramatismos e com alguma capacidade de intervenção, se for o caso», disse à AF.

Para travar possíveis entraves ao financiamento, o instituto destaca os mecanismos com garantia mútua, «que serão muito reforçados, (e que) podem desempenhar um papel importante, bem como por exemplo a titularização de créditos, que permite à banca libertar dívida para fazer novos empréstimos».

Quanto aos apoios do Governo em matéria de financiamento, Jaime Andrez considera que os mesmos são suficientes, e podem vir a ser reforçados, directa ou indirectamente, através da utilização de mecanismos de engenharia financeira.
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