Face Oculta: auditoria da PT não quer «conclusões apressadas» - TVI

Face Oculta: auditoria da PT não quer «conclusões apressadas»

«Apuramento exaustivo dos factos não se compadece com conclusões apressadas ou precipitadas»

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O «apuramento exaustivo de todos os factos» relacionados com o processo Face Oculta «de forma alguma se compadece com conclusões apressadas ou precipitadas», sublinhou à agência Lusa o presidente da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT).

Mello Franco (que preside à comissão de auditoria criada pela PT na sequência da divulgação de escutas telefónicas no âmbito do processo Face Oculta, da qual fazem também parte, como vogais, José Guilherme Xavier de Basto e Mário João de Matos Gomes) salientou que «o necessário apuramento exaustivo de todos os factos relevantes e a complexidade e importância de que o assunto se reveste exigem que a Comissão de Auditoria desenvolva os seus trabalhos com um grau de rigor e cuidado que de forma alguma se compadece com conclusões apressadas ou precipitadas».



«Posso, porém, afirmar que a comissão de auditoria desenvolverá todos os esforços no sentido de, tão célere quanto possível, apresentar as suas conclusões ao conselho de administração» da PT, garantiu Mello Franco, frisando que a comissão «é um órgão totalmente isento e independente».

Na sequência do pedido de intervenção feito pelo presidente e pelo presidente executivo da Portugal Telecom (PT), respectivamente Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, os trabalhos da comissão de auditoria iniciaram «de imediato». A 18 de Fevereiro, os dois responsáveis solicitaram à comissão de auditoria que desencadeasse mecanismos internos para apurar factos relevantes relacionados com as escutas do processo Face Oculta.

A decisão foi conhecida após a demissão do administrador executivo Rui Pedro Soares, mas tanto Bava como Granadeiro garantiram que a saída daquele não foi motivada pelo negócio da TVI. Rui Pedro Soares renunciou ao cargo no dia 17 de Fevereiro, mas entretanto também já Fernando Soares Carneiro renunciou.

Fernando Soares Carneiro e Rui Pedro Soares surgem nas escutas interceptadas na investigação do caso Face Oculta e que foram transcritos nas últimas edições do jornal «Sol» como tendo alegadamente participado num plano do Governo para controlar a comunicação social.
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