Facturação dos hoteis não acompanha subida da procura - TVI

Facturação dos hoteis não acompanha subida da procura

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Os proveitos totais dos hotéis nacionais atingiram 98,9 milhões de euros em Novembro do ano passado e os de aposento 62,9 milhões de euros. Valores que traduzem subidas homólogas de 3% e 4,4%, respectivamente.

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Considerando os valores acumulados de Janeiro a Novembro, observaram-se igualmente resultados positivos para estes indicadores: 1.595,7 milhões de euros de proveitos totais e 1.068,2 milhões de euros de proveitos de aposento, respectivamente mais 6,5% e 5,9% do que no período homólogo.

No entanto, estes aumentos não acompanharam o ritmo registado na procura. É que a hotelaria acolheu 11,5 milhões de hóspedes, que originaram 35,8 milhões de dormidas, traduzindo-se em crescimentos de 6,8% e 5,9%, respectivamente.

O mês de Novembro apresenta um crescimento em sintonia com o dos últimos seis meses, tendo os estabelecimentos hoteleiros recebido 776,9 milhares de hóspedes, a que corresponderam 2,1 milhões de dormidas, traduzindo-se em variações homólogas de 7,8% e 6,1%, respectivamente.

A Região Autónoma da Madeira foi a única a apresentar um decréscimo homólogo das dormidas (2,2%). Todas as outras regiões evidenciaram crescimentos, de 15,2% em Lisboa, 11,4% no Norte, 6,2% na Região Autónoma dos Açores, 6% no Centro, 2,8% no Alentejo e 2,3% no Algarve.

Considerando o tipo de estabelecimento, observaram-se acréscimos homólogos das dormidas nos motéis (18,1%), nos aldeamentos turísticos (12,4%), nas pousadas (10,4%), nas pensões (9,8%), nos hotéis (9,2%) e nas estalagens (2,4%). Pelo contrário, os hotéis-apartamentos e os apartamentos turísticos apresentaram reduções no número de dormidas (de 4,3% em ambos os casos).

Estrangeiros impulsionam procura mais que residentes

Os residentes em Portugal originaram 714,8 milhares de dormidas, correspondendo a uma variação homóloga de 1,8%. Os não residentes totalizaram 1,4 milhões de dormidas, representando uma variação igualmente positiva, de maior importância (8,5%).

Mantiveram-se os principais mercados emissores (Reino Unido, Alemanha, Espanha, Países Baixos e França), que concentraram 66,6% do total das dormidas dos não residentes.

Número de espanhóis cresceu 22%

Por origem, os espanhóis registaram o maior aumento (29,3%), seguidos dos franceses (22%), britânicos (4,9%) e alemães (3,8%).

Os destinos preferenciais dos não residentes foram o Algarve (33,1%), Lisboa (26,9%) e a Região Autónoma da Madeira (26,1%). Os residentes escolheram principalmente a região de Lisboa (26,0%), o Norte (23,6%), o Centro (21,8%) e o Algarve (12,5%).

Em Novembro, a hotelaria registou uma taxa de ocupação de 26,7%, evidenciando um crescimento de 1,6 pontos percentuais, relativamente ao período homólogo.

A estada média foi de 2,7 noites. A desagregação regional revelou que os valores mais elevados para este indicador se verificaram na Região Autónoma da Madeira (5,9 noites), no Algarve (4,5) e na Região Autónoma dos Açores (3,5).
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