Contactado pela «Agência Financeira» fonte oficial das Finanças escusa-se a tecer qualquer comentário sobre esta matéria, até porque há sempre a questão do sigilo fiscal a respeitar.
No entanto, o «Diário de Notícias» avança hoje que a alegada dívida diz respeito a rendimentos auferidos por António Carrapatoso em 2000 e, como tal, teria de ser notificada ao contribuinte até 31 de Dezembro de 2004. Mas não foi isso que aconteceu: a liquidação só foi feita em 2005, fora do prazo legal. Ainda assim, um funcionário dos impostos colocou no sistema informático que a liquidação foi feita em 2004, sem que tivesse, no entanto, qualquer suporte documental que lhe permitisse garantir que tal correspondia à verdade.
Face à liquidação fora de tempo, o presidente da Vodafone apresentou uma reclamação graciosa da mesma com base, entre outros motivos, na caducidade do direito à liquidação por parte da Administração Fiscal.
A resposta a esta reclamação graciosa já foi dada e, segundo António Carrapatoso, o fisco deu-lhe razão ao não considerar que havia lugar ao pagamento de qualquer imposto, pelo que o presidente da Vodafone garante ter a sua situação fiscal regularizada.
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Fisco deixa caducar dívida de António Carrapatoso
- Redação
- MD
- 22 mar 2006, 09:30
![António carrapatoso](https://img.iol.pt/image/id/171470/1024.jpg)
A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) deixou caducar uma alegada dívida de IRS superior a 740 mil euros ao contribuinte António Carrapatoso, presidente da Vodafone Portugal.
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