O porta-voz da General Motors Portugal recusou comentar a possibilidade de encerramento da fábrica na Azambuja da empresa, após o final da reunião entre o vice-presidente do grupo da Europa e o ministro da Economia e da Inovação.
«Não vamos comentar enquanto estivermos em discussões com o Governo português e com os representantes dos trabalhadores», afirmou Nelson Silveira, após o encontro que se prolongou por cerca de hora e meia.
Enquanto o processo não estiver concluído «não faremos qualquer comentário», reforçou o porta-voz do grupo.
O vice-presidente da General Motors Europa, Eric Stevens foi recebido por Manuel Pinho, para discutir o eventual encerramento da fábrica da Opel, na Azambuja.
A GM Europa admitiu recentemente o encerramento da fábrica da Azambuja, fundada em 1963, até ao fim do ano em curso e o jornal económico alemão «Handelsblatt» noticiou na segunda-feira que o grupo decidiu encerrar a unidade a 31 de Outubro, citando fontes empresariais.
No final de Maio, a GM Europa anunciou que a produção do modelo Combo na fábrica da Azambuja custa mais 500 euros por unidade que em outras unidades do grupo no continente, um valor contestado pelos trabalhadores.
O jornal económico alemão noticia também que o Governo português poderá exigir o reembolso de 30 milhões de euros de incentivos e subsídios concedidos à GM, caso esta avance para o encerramento.
General Motors adia decisão sobre Opel da Azambuja
- Redação
- Lusa/BO
- 14 jun 2006, 14:15
A reunião entre a General Motors e o ministro da Economia, sobre a fábrica da Opel na Azambuja, terminou sem comentários.
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