Greve contra encerramento paralisa Opel da Azambuja - TVI

Greve contra encerramento paralisa Opel da Azambuja

Futuro da Opel da Azambuja em aberto, diz Governo

Os trabalhadores da Opel da Azambuja estão esta sexta-feira em greve e vão fazer uma marcha de protesto até à Câmara Municipal da Azambuja.

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Em causa está praticamente certo encerramento da unidade portuguesa da General Motors. A empresa ainda não anunciou publicamente a sua decisão, mas os trabalhadores foram já informados do fecho através de um e-mail da administração.

Na quarta-feira a empresa e o ministro da Economia estiveram reunidos. À saída, o vice-presidente da General Motors Europe não quis prestar declarações. Já Manuel Pinho, garantiu aos jornalistas que tudo continuava em aberto.

Caso a fábrica feche portas, os cerca de 1.200 trabalhadores da empresa perderão o emprego. Além destas, cerca de 800 terão também o seu posto de trabalho em causa, uma vez que trabalham para empresas fornecedoras da Opel da Azambuja.

A unidade portuguesa produz o Opel Combo, modelo que vai passar para a plataforma de Saragoça, em Espanha. A culpa, segundo a casa mãe, é da baixa competitividade da fábrica nacional. É que, para produzir um carro em Portugal, são precisos mais 500 euros que noutras unidades da marca pela Europa fora.

Contra este fecho, os trabalhadores da fábrica estão concentrados nas suas instalações e estão em greve.

Caso a General Motors leve por diante a sua intenção de fechar as portas da fábrica, o Governo português pode exigir uma quantia que a imprensa tem recentemente calculado de 30 milhões de euros, relativos aos apoios atribuídos pelo Estado português à unidade. Em contrapartida, na altura, a marca comprometeu-se em manter a fábrica em funcionamento até 2009.
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