Impostos e contribuições para Segurança Social ultrapassam 38% do PIB - TVI

Impostos e contribuições para Segurança Social ultrapassam 38% do PIB

Impostos e contribuições para Segurança Social ultrapassam 38% do PIB

A carga fiscal em Portugal representava 38,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003, face aos 37,4% de 2002 e aos 34,5% de 1995.

Portugal tem uma das maiores cargas de impostos indirectos da União Europeia (UE), em termos de percentagem da carga fiscal total.

Segundo dados do Eurostat, os impostos indirectos representam 41,9% dos impostos em Portugal em 2003, uma percentagem que fica apenas atrás de Chipre e Hungria, com 49,4% e 42,3%, respectivamente. A média europeia é de 33,8%. Os impostos indirectos representam uma menor percentagem do PIB na Bélgica, Alemanha e República Checa.

Já os impostos directos representam 24,6% da carga total (numa diminuição face aos 28,1% de 2000), sendo as contribuições para a Segurança Social responsáveis pelos restantes 33,5% (contra 31,6% em 2000). Os países com maior representação deste tipo de imposto são Dinamarca, Reino Unido e Finlândia, e os países em que têm menor peso são a Polónia, Eslovénia e Eslováquia.

No conjunto dos 25 Estados da UE, os impostos e as contribuições para a Segurança Social (SS) representavam 41,5% do PIB, sendo que nos novos dez Estados, a percentagem é menor que nos antigos Quinze.

As cargas fiscais mais elevadas, em termos de percentagem do PIB cabem à Suécia (51,4%), Dinamarca (49,8%) e Bélgica (48,1%), e as mais baixas à Lituânia (28,7%), Letónia (29,1%) e Eslováquia (30,9%).

Em 2003, e face a 2002, a carga fiscal subiu em 17 Estados-membros, caiu em sete e ficou estável na Alemanha. Os maiores aumentos das cargas fiscais, em percentagem da riqueza produzida couberam ao Chipre, Irlanda e Estónia, enquanto que as maiores descidas foram da Eslováquia, Grécia e Finlândia.
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