O livro de estatísticas anuais da organização revela que o trabalhador português médio entrega ao Estado um total de 36,2 por cento em impostos e contribuições para a Segurança Social, refere o «Correio da Manhã».
Apesar de considerar que este valor é alto, a organização demonstra que a carga fiscal portuguesa é inferior tanto à média da União Europeia a quinze membros (42,1%) como à média dos trinta países da OCDE (37,3%). Portugal cobra, também, menos impostos ao trabalhador médio do que a vizinha Espanha, onde a carga fiscal atinge os 39%.
As estatísticas daquela organização internacional demonstram, ainda, que a carga fiscal dos portugueses tem vindo a aumentar desde 1991, quando o montante entregue ao Estado era de apenas 33,2%, um dos mais baixos dos trinta Estados-membros. O ano de 2000 foi aquele em que se registou um recorde, com os impostos cobrados a atingirem os 37,3%.
No que respeita a despesas sociais, Portugal é o nono país que mais gasta no apoio à população mais carenciada, sendo 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional dedicado a esta área.
![Impostos levam-nos 36% do salário - TVI Impostos levam-nos 36% do salário - TVI](https://img.iol.pt/image/id/4895683/400.jpg)
Impostos levam-nos 36% do salário
- Redação
- 4 abr 2007, 07:46
![contas](https://img.iol.pt/image/id/4895683/1024.jpg)
A carga fiscal portuguesa está cada vez mais pesada, de acordo com dados ontem revelados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Relacionados
Continue a ler esta notícia