O esquema, refere o «Público», envolvia a apresentação de propostas tentadoras a pessoas titulares de direitos de time sharing em diversos países. Algumas delas deslocavam-se a Lisboa e ao Funchal, suportando as despesas de deslocação e ainda acabavam por desembolsar cerca de dois mil euros para uma hipotética liquidação de taxas relacionadas com a transacção.
A venda dos títulos acabaria por se não concretizar, razão pela qual alguns dos lesados se queixaram à Polícia Judiciária, que, nos últimos meses, procurou localizar os suspeitos.
Eles acabaram por ser detidos na passada sexta-feira, por alegada prática de dois crimes: associação criminosa e burla agravada.
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Judiciária investiga burla no time-sharing de férias
- Redação
- 16 jan 2007, 09:17
![Algarve](https://img.iol.pt/image/id/233538/1024.jpg)
A Direcção Central de Investigação da Corrupção e da Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF), com a colaboração do Departamento de Investigação Criminal do Funchal da Polícia Judiciária, deteve quatro indivíduos, de nacionalidades belga, francesa e italiana, envolvidos em burlas com títulos de direitos temporários de férias (o chamado time-sharing).
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