Em declarações aos jornalistas, Manuel Pinho disse que o Governo apenas tomou conhecimento há 48 horas da proposta da entidade reguladora do sector, tendo já convocado uma reunião para debater o assunto.
«Estudaremos o quadro legal vigente», acentuou, frisando que a Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) é um organismo independente, tal como o é o Banco de Portugal pelo que é a ele quem compete decidir sobre o aumento das tarifas.
O governante reconheceu que o aumento proposto pela ERSE é elevado, mas sublinhou que a energia reflecte o aumento dos preços do petróleo nos mercados mundiais pelo que tem de ser repercutido no consumidor.
Manuel Pinho falava aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação da rede de gabinetes de inovação, o primeiro dos quais fica no pólo de Guimarães da Universidade do Minho.
A apresentação do primeiro gabinete contou com a presença do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, do secretário de Estado adjunto da Indústria Castro Guerra, do coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, e dos presidentes do IAPMEI, Jaime Andrez, e da Agência da Inovação, Lino Fernandes.
Na ocasião, Manuel Pinho encontrava-se ladeado pelo secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, que hoje declarou que «a culpa» do aumento de 15,7% da electricidade para os consumidores domésticos em 2007 é do consumidor, porque esteve vários anos a pagar menos do que devia.
Confrontado com esta posição, nenhum dos dois governantes quis responder directamente, dizendo o ministro que o Governo não tem autoridade para decidir sobre os preços da energia eléctrica.
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Pinho quer negociar impacto do aumento da luz
- Redação
- Lusa/SAS
- 18 out 2006, 19:56
![electricidade](https://img.iol.pt/image/id/70736/1024.jpg)
O ministro da Economia afirmou, em Guimarães, que o Governo vai estudar, em conjunto com a autoridade do sector eléctrico (ERSE), medidas legais que minimizem o impacto do aumento de 16% nos preços da electricidade.
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