Os inquiridos demonstraram ainda pessimismo perante o aumento das exportações em 2006, com os mesmos 82% a considerarem que esse aumento traduz apenas uma evolução conjuntural.
Sobre o momento certo para o Governo propor ao Parlamento uma descida de impostos, as opiniões dos associados da ACEGE dividem-se dado que apenas 17,12% referem que esta proposta deveria acontecer já, enquanto 36,94% acham que a proposta deveria ficar para o orçamento de 2008 e 31,52% que deveria ser adiada para depois de 2009.
A quase unanimidade revela-se em relação à preocupação com a subida das taxas de juros na Europa, com 94,59% dos inquiridos a considerarem que terá consequências negativas no desenvolvimento das empresas portuguesas. Sobre o momento em que a Banca Europeia inicia uma fase de fusões e aquisições, 53,15% avaliam o fenómeno positivamente.
O optimismo dos inquiridos continua em queda relativamente aos resultados do barómetro de Fevereiro, sendo que apenas 32% declaram estar moderadamente optimistas sobre a evolução do País, contra os 35% do mês passado.
O Barómetro mensal foi promovido pela ACEGE em parceria com a Rádio Renascença e o Semanário Económico foi efectuada durante os dias 27 e 28 de Março, sendo que responderam 111 associados da ACEGE entre um universo de 540 contactados para o efeito.
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Redução do défice orçamental não convence empresários
- Redação
- 30 mar 2007, 13:08
![Dinheiro (Arquivo)](https://img.iol.pt/image/id/229036/1024.jpg)
O estudo mensal da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) junto dos seus associados concluiu que os empresários não estão convencidos com a redução do défice, com a esmagadora maioria de 82 por cento a afirmar que os bons resultados na área das finanças públicas não terão influência significativa nas decisões empresariais em matéria de investimento.
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