O primeiro-ministro não acredita que o Fisco esteja a perpetuar mais abusos sobre os contribuintes do que acontecia antes de o Executivo que lidera ter iniciado a actual legislatura.
Numa entrevista à «SIC», e quando confrontado com o elevado valor discutido em contencioso (cerca de 13 mil milhões de euros), José Sócrates foi peremptório na resposta: «Não acho que haja mais abusos do que no passado».
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Embora tenha admitido que agora «há mais contencioso», o primeiro-ministro atribui o aumento ao facto de, no presente, a cobrança fiscal ser superior. Algo que, para o líder do Executivo, é sinal de «mais justiça e de uma máquina fiscal mais eficiente. Nós vivemos durante décadas com um Fisco que não punia os infractores e isso era injusto para aqueles que cumpriam as suas obrigações fiscais», sublinhou.
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- Redação
- 18 fev 2008, 21:35
Cobrança de impostos é agora superior
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