TAP esclarece eventuais reduções de salários na PGA - TVI

TAP esclarece eventuais reduções de salários na PGA

Fernando Pinto, administrador delegado da TAP

(Notícia actualizada)

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O presidente da TAP, Fernando Pinto, negou esta quinta-feira que sejam «políticas» as intenções da companhia aérea de propor redução de salários a funcionários da PGA.

No entanto, Fernando Pinto admite que, fruto de alguma «precipitação», algumas reuniões salariais tenham tido lugar, tal como foi denunciado por alguns trabalhadores da PGA.

À margem da conferência «The Changing Face of the Airport Industry, que decorreu esta quinta-feira no Centro Cultural de Belém, o presidente da TAP refere que o que pode ter acontecido se deve à necessidade de dar resposta à abertura de 40 vagas para pessoal de terra da TAP.

«A TAP precisa hoje de contratar 40 trabalhadores que preferencialmente devem ser trabalhadores da PGA», referiu.

«É uma questão de política social», sublinhou Fernando Pinto, dada a sabida redução que terá de ser feita na PGA.

Assim, na tentativa de integrar alguns dos funcionários da transportadora aérea, os recursos humanos da TAP poderão ter marcado reuniões com funcionários da PGA sob condições adequadas às novas funções pretendidas. Propostas estas que Fernando Pinto classifica de «precipitadas».

Apesar de tudo, o presidente admitiu que «existem diferenças salariais entre TAP e PGA que vão ter que ser discutidas».

Recorde-se que a «Lusa» tinha avançado na passada terça-feira que a TAP estava a convocar funcionários da Portugália para entrevistas de emprego, propondo-lhes o desempenho de funções que não correspondem às suas habilitações e a não contabilização do tempo de serviço. A agência estatal citava fonte da Portugália.

A mesma fonte acrescentava ainda que, nesta proposta da TAP, «os anos de casa na Portugália não são contabilizados».
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