Para o demonstrar, o presidente da associação, Luís Vieira e Silva, referiu que, no primeiro trimestre deste ano, a quota de vendas de medicamentos sem receita médica fora das farmácias se situa já nos 5 por cento das vendas totais de medicamentos que, por ano, chegam aos 250 milhões de euros.
«Nada se passou de grave. As pessoas não passaram a comprar medicamentos exageradamente», referiu Luís Vieira e Silva em resposta a alguns receios lançados na altura do início da sua comercialização.
«Os medicamentos sem receita médica continuam a ser uma aposta e são um mercado crescente» para a empresas de distribuição, sublinhou o responsável da APED à margem da conferência de apresentação dos resultados da campanha «Domingos e Feriados Abertos».
A APED considera ainda «salutar» o recente anúncio do alargamento da lista de medicamentos sem receita médica, ou seja, que vão também poder passar a ser comercializados fora das farmácias.
«É um trabalho crescente que só beneficia o consumidor, por ter mais espaços de venda e horários mais alargados», defende a APED.
APED diz que venda de medicamentos em hipers é «processo exemplar»
- Rui Pedro Vieira
- 26 jun 2007, 13:40
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) disse esta terça-feira que, «apesar dos muitos cenários catastróficos, a venda de medicamentos sem receita médica nos espaços comerciais foi um processo exemplar».
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