Em conferência sobre o Modelo Europeu de Farmácia, esta terça-feira em Lisboa, Luís Matias sublinhou que «Portugal parece estar numa encruzilhada entre dois sistemas, a visão das farmácias como empresas e uma outra que vê as farmácias como parte integrante dos sistemas de saúde».
Aproximando a primeira visão com a proposta de liberalização, o vice-presidente da GFUE considera que «ao se encarar a farmácia como empresa comercial, os farmacêuticos são vistos como empresários e as decisões baseiam-se nos custos». Por consequência, prevê-se «a integração vertical e horizontal ao nível da propriedade».
Segundo Luís Matias, «o País tem condições de evoluir em equilíbrio e sem riscos» e só através de «um modelo de concorrência regulada será possível prestar os serviços farmacêuticos à sociedade, de forma continuada e a custos controlados».
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Liberalização das farmácias deve aumentar medicamentos
- Rui Pedro Vieira
- 6 mar 2007, 17:22
![Medicamentos](https://img.iol.pt/image/id/1640221/1024.jpg)
A liberalização das farmácias, proposta que o Governo quer implementar, terá como consequência «aumentos de preços nos medicamentos e concentração destes estabelecimentos nos centros urbanos em detrimento dos meios rurais», avançou o vice-presidente do Grupo Farmacêutico da União Europeia (GFUE), Luís Matias.
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