A capitalização dos bancos através de um financiamento de 4 mil milhões de euros foi esta sexta-feira aprovada com os votos favoráveis do PS e PSD e a abstenção do CDS-PP, que criticou a «falta de transparência» da proposta.
Segundo a agência «Lusa», o PCP, o PEV, o BE e deputada não inscrita Luísa Mesquita votaram contra a proposta do Governo, que visa o reforço do sistema financeiro através da «injecção» de quatro mil milhões de euros.
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, que pediu a votação na especialidade em plenário, justificou a abstenção considerando que a proposta não assegura a total transparência dos processos de capitalização.
A lei aprovada prevê que a decisão da operação de capitalização é fixada «mediante despacho» do ministro das Finanças.
Paulo Portas propôs que as decisões fossem obrigatoriamente tomadas através de decreto-lei, o que implicaria a discussão e aprovação na Assembleia da República e «daria absoluta transparência ao processo».
O CDS-PP propôs ainda que as operações só pudessem ser autorizadas depois de se verificar que a entidade em causa cumpriu os deveres fiscais.
No debate, o PSD manifestou-se favorável àquelas duas propostas, que foram rejeitadas pela maioria PS.
O texto final da proposta inclui uma alteração que alarga as possibilidades dos accionistas poderem suspender a operação de reforço de fundos próprios se tiverem, «em conjunto ou isoladamente», 5 por cento do capital.
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PS e PSD aprovam reforço da capitalização dos bancos
- Redação
- RPV
- 7 nov 2008, 14:51
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CDS critica «falta de transparência»
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