Galp diz que Brasil está bem posicionado para enfrentar crise

A Galp Energia afirma que o Brasil é um dos países melhor posicionados para enfrentar a crise económica mundial, onde considera ter «uma oportunidade histórica de crescimento», disse à Lusa fonte oficial da empresa.

«A Galp vê com enorme confiança o futuro do Brasil, que considera ser um dos países em melhor posição para enfrentar os enormes desafios colocados pela profunda crise que a economia mundial atravessa», afirmou a mesma fonte.

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A petrolífera considera ter no Brasil, especificamente na Bacia de Santos, onde participa na exploração de um dos campos petrolíferos com as maiores reservas a nível mundial: o Tupi, uma «oportunidade histórica de crescimento».

Investimentos rondam os 170 mil milhões de dólares

A empresa destaca os investimentos próximos dos 170 mil milhões de dólares anunciados pela Petrobras, em projectos petrolíferos no país, aos quais a Galp Energia está associada.

Do ponto de vista económico e político, a empresa portuguesa destaca as reformas estruturais realizadas no país e a estabilidade política conseguida.

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«Nos últimos anos, o Brasil levou a cabo enormes reformas estruturais que permitiram que o país deixasse de fazer parte da lista das economias de alto risco», afirmou a fonte.

«Isso permitiu reduzir as taxas de juro e estimular o investimento», acrescentou.

Segundo a mesma fonte, o elevado preço do petróleo e das matérias-primas ao longo do ano passado permitiram reverter uma situação crónica de endividamento externo.

«O Brasil dispõe hoje de consideráveis reservas de divisas que lhe permitem continuar o esforço de investimento, em infra-estruturas e obras públicas, que tem sido desenvolvido ao longo dos últimos anos», afirmou.

«Estes projectos ajudarão a dinamizar a procura interna sem necessidade de recurso ao endividamento, constituindo uma preciosa almofada contra a crise», acrescentou.

A Galp Energia destaca ainda o facto do Brasil ser hoje «um país com estabilidade política, um activo essencial nos tempos que correm, sobretudo no que toca a economias ditas emergentes».