Em conferência de imprensa, o ministro das Finanças apresentou os números da execução orçamental do subsector Estado para o ano passado, e que ficou, afinal, melhor do que se esperava. O défice apurado para este subsector ficou 600 milhões abaixo do previsto.
Também para os outros subsectores, garantiu o ministro, tudo aponta para uma evolução em linha ou melhor do que se esperava na altura em que foi elaborado o Orçamento do Estado para 2006.
Com tantos sinais positivos, o ministro das Finanças arrisca pouco ao dizer que está «convencido que cumpriremos o objectivo a que nos propusemos».
Desafiado pelos jornalistas a admitir que a redução do défice correu, afinal, ainda melhor do que se previa, o ministro preferiu ser cauteloso. «Não vou avançar valores, isso compete ao Instituto Nacional de Estatísticas e à equipa formada pelos seus técnicos, técnicos do Banco de Portugal e da Direcção-geral dos Impostos».
O ministro reconhece serem muitos os «sinais positivos, que nos permitem ter alguma confiança sobre o que foi a execução orçamental em 2006», mas limita-se a assegurar que «o objectivo será cumprido» e recusa-se a admitir que o défice fique, afinal, ainda abaixo dos 4,6% previstos.
«Ainda não é motivo para deitar foguetes, o esforço de consolidação vai ter de prosseguir. Só quando tivermos um défice suficientemente abaixo dos 3% para nos dar confiança de que não teremos recaídas para uma situação de défice excessivo» é que poderemos festejar.
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Défice de 2006 pode ficar abaixo do previsto
- Paula Martins
- 22 jan 2007, 18:54
![Teixeira dos Santos](https://img.iol.pt/image/id/272720/1024.jpg)
O défice orçamental, que o Governo tinha prometido cortar para 4,6% do produto Interno Bruto (PIB) em 2006, pode, afinal, ter ficado abaixo desse valor.
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