Tranquilidade investe 15 milhões em seguradora «low cost» - TVI

Tranquilidade investe 15 milhões em seguradora «low cost»

Tranquilidade

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Empresa quer alcançar 100 mil clientes e atingir quota de mercado de 20% até 2010

Chegou definitivamente a era das «low cost». A moda das empresas que prestam serviços com custos reduzidos para terem os preços mais baratos do mercado começou com as companhias de aviação, mas já foi alargada à venda e aluguer de carros, hotéis e até telemóveis. Agora, é mais uma seguradora que adere.

Logo é a nova marca de uma seguradora automóvel para o segmento não vida a particulares, a funcionar por canal directo. Detida a 100% pela Tranquilidade, ou seja, do Grupo Banco Espírito Santo (BES), a Logo tem metas ambiciosas.

«O nosso grande objectivo é alcançar 100 mil clientes no final de três anos (2010) e uma quota de mercado directo de 20%», anunciou o director-geral da nova empresa, José Pedro Inácio.

A «low-cost» pretende assim ser «económica, rápida e simples», adiantou o responsável, acrescentando ainda que «temos um investimento de 15 milhões com break-even em 7 anos».

Mercado vai agitar

De acordo com José Pedro Inácio, só agora é que este mercado se mostrou interessante, até porque a Lei das cobranças veio facilitar a sua entrada, que acredita que vem agitar o sector. Em Portugal, o canal directo apresenta uma taxa de crescimento de dois dígitos (15 a 20%) nos últimos dois anos, comparando com a estagnação do mercado não vida. No final do ano registou mais de 60 milhões de euros em prémios e cerca de 200 a 250 mil clientes, tendência generalizada na Europa.

As cinco ofertas da Logo, que incluem um seguro para motas, é exclusivamente para particulares, mas segundo diferentes segmentos. «Respondem às necessidades da grande maioria da população urbana», sustenta o director-geral.

Para a campanha de publicidade, que arranca esta noite nos formatos televisão, rádio e Internet, foram destinados 3,5 milhões de euros.

Com 50 colaboradores, a Logo vai assegurar, para já, apenas o ramo automóvel, mas mais tarde vai alargar a sua protecção. «Temos também autorização do Instituto de Seguros de Portugal (ISP) os ramos não vida para particulares nos ramos multiriscos, saúde, acidentes pessoais e responsabilidade civil», revelou o responsável.
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