CIP apoia alta do salário mínimo mas pede mais apoios às PME - TVI

CIP apoia alta do salário mínimo mas pede mais apoios às PME

CIP e Governo sem acordo sobre rescisões de trabalho

Empresas exportadoras sofrerão maior impacto

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A Confederação da Indústria Portugal (CIP) concorda com a subida do salário mínimo nacional (SMN) para os 450 euros em 2009, conforme previsto no acordo tripartido alcançado em 2006 em sede de concertação social. Mas diz que são necessárias medidas temporárias para ajudar algumas empresas.

À entrada da reunião entre o Governo (representado pelo primeiro-ministro e pelo ministro do Trabalho e Solidariedade Social), e os parceiros, na sede da concertação social, o presidente da confederação, Francisco Van Zeller, disse concordar com o aumento do SMN, mas lembrou que o mesmo terá um peso muito elevado para algumas empresas, especialmente as exportadoras, mais sensíveis a este aumento, e sublinhou que as mesmas não podem ser penalizadas.

Van Zeller garantiu que «nunca» esteve contra a actualização do salário mínimo e considera que a mesma «deve» acontecer, mas defende que devem ser criadas condições para que as empresas a possam aplicar.

Para isso mesmo, vai apresentar aos parceiros sociais alguns «remédios possíveis». Entre os exemplos dados pelo responsável estão uma redução da Taxa Social Única (TSU), apoios directos através de crédito ou até em termos de horários.

Recorde-se que, de acordo com o acordo tripartido alcançado em 2006 pelo Governo e parceiros sociais (na altura a CGTP foi a única a ficar de fora), o SMN deveria alcançar os 403 euros em 2007, os 450 euros em 2009 e finalmente os 500 euros em 2011.
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